quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Agonia

Agonia

Já desponta a galope
no meu norte
a luz ofuscante do nada
Já contorce em espasmos instintivos
as vísceras de minh'alma
Já meu corpo se agarra
como náufrago
a algum destroço que passa
Já retumba no meu peito
o trote estrondoso desse Deus
Já, sou toda agonia
e ardo, ar, dor.

Medo

Entre um osso e outro, um cadeado
A cabeça é uma máscara de ferro
Pelas brechas a alma espia, atormentada.

Poemas de Denise Costa extraídos do livro A flor do láudano, 1996, Nelson M. Filho e Denise Costa.

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