Ela tem um sol azul adormecido
Tatuado no seu dorso moreno.
Seus cabelos, quase curtos, roçam, sensual, sobre raios.
E, enlouquecidos e em desespero
Pelo roçar diário eterno entregam-se inteiros
Aos desejos do azul-sol.
Os cabelos são tão lisos, tão livres
e tão brilhosos
Como se livres, lisos e brilhosos fossem sinônimos lúbricos
Criados por um Deus descuidado
Curador de imensas luxúrias.
No tornozelo adormece uma corrente transparente
Que amarra o invés e o víeis de olhares
Templários pagãos de desejos inconfessos
Relicários de mentiras, segredos e verdades.
Poema de Hermes Peixoto, Reflexos de Universos N.76.
Reflexos on line:www.cruzdasalmas.com.br/casadacultura
sábado, 12 de abril de 2008
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