
Noites de agonias
Talvez,
Tomar goles verdes
Outrora bem vermelhos
Ou talvez esmurrar paredes
Me sangrar em frente ao espelho
Ser de sangue incontido
De olhos escurecidos
De feridas abertas e incuráveis
Desatar vertigens insuportáveis
Oh noites de agonias desatadas
Sermos como o mar
Aberto em desejos cruéis, fatais...
Poema de Nelson Magalhães Filho e Zinaldo Velame, escrito em 1987, num guardanapo no bar Flor de Liz do saudoso Rafael. Encotrado em 2006 no Baú de Zinaldo e virou música.
Um comentário:
Zinaldo,o bom era que a cerveja estava sempre gelada. Grande abraço.
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