Nádias
Nádias, najas, nadjas e serpentes
Brilhos e venenosos rebrilhos de olhos
Ânsia de alcançar as estrelas
Incontido desespero de se ser azul
Talvez os reflexos destas festas
Não te adormeças
Não sei se você já marcou
Que as margaridas na se embriagam nunca
Não sei se você já marcou
E que a chuva amanhece os meus cabelos
Nádias, najas, nadjas e serpentes
Talvez você não tenha vindo de outros sóis:
Caminhões de cores vermelhas
Mas traz o estranho desespero dos seres azuis.
Letra: Nelson Magalhães Filho
Música: Zinaldo Velame