O prazer da minha boca
Nasce da necessidade
De uma consolação que retorne
A fluir no anonimato.
És uma flor de primavera
Onde cantam os cravos
Numa haste de estirpe
Para que sonhar agora?
Se os segredos tão enclausurados
Se guardam num lago
Profundo e misterioso!
Ah! Se ao invés de ser
Uma acrópole, mergulhasse
Nessa sombra
Como um cravo
Com todo seu esplendor!
Poema de Gláucia Guerra escrito em 18/05/2006, publicado na revista Reflexos de Universos n. 73.
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